28 de set. de 2007

Morte de um Mísero

Ficamos nos olhando, eu paralisado pelo choque, ele como se eu fosse uma miragem.
Quis perguntar o que lhe aconteceu mas as palavras não saíram, e naquele momento pouco importava como ou porque as coisas tinham se passado; aquele andarilho caído ao lado da estrada, coberto de poeira e sangue estava morrendo, e não queria ficar sozinho com sua morte. Sem dizer palavra, fez um esforço para erguer a mão; pensei que poderia me complicar, até mesmo ser suspeito de assassinato; mesmo assim, num impulso eu a pequei. Estava suja de terra e mato, como se ele tivesse agarrado o chão numa tentativa de ancorar-se à sua vida miserável, o mais certo é que quisesse, como agora, companhia; pois a terra que ele apertara não devolvera o aperto de sua mão: ela lhe dera a existência e em breve o acolheria de volta, só não podia afastar a solidão que o envolvia, a urgência que se lia em seu rosto.
Eu olhava para ele incapaz de falar, subitamente consciente que poderia ter sido qualquer um a estar ali, mesmo eu, morrendo sozinho da mesma forma como havia vivido, sem como nem porque, inexistente para os outros, vazio de si mesmo; então o aperto de sua mão ficou mais forte, aqueles lábios inchados se entreabriram sem que som saísse deles. Seus olhos brilharam como super novas, e então se apagaram.
Assim acabava uma história, uma vida: com um ato de duvidosa solidariedade, um mundo de perguntas deixadas sem respostas, numa tarde de sol forte; olhando os poucos restos que ele deixava para trás, me lembrei de um quadro de Hieronymus Bosch em que um infeliz recebe a derradeira visita. Naquele momento, tive a sensação de ter vindo aqui justamente para fazer as vezes da morte, tomar pela mão aquele pobre-diabo e retirá-lo da tela. E senti frio...

20 de set. de 2007

Pequeno Livro de Mentiras

"Escrevo apenas o que me dá na telha, sem preocupação de agradar."

"Para mim, a vida não passa de um jogo, cujo resultado pouco importa."

"Inveja, ciúme, despeito, avidez..., quanta bobagem! Não perco meu tempo com isso."

"Não ligo para o que pensam de mim. E sobre minha aparência, nem vou comentar!"

"Sempre quis ter um relacionamento amoroso sério, elas é que não quiseram nada comigo."

"Não tenho nada em comum com o povo deste país."

"Vivem me dizendo que sou muito inteligente, mas isso não me serviu para nada até hoje."

"Não sou uma pessoa emocional."

"De que adianta ter talento, quando ninguém se interessa por ele?"

"Sou muito crítico, mas é no interesse o melhor. De que adianta chamar a atenção para o que está certo?"

"Eu não pedi para nascer!"



Uma verdadeira enxurrada de banalidades.

Pequeno Livro de Verdades (Apócrifo)

"Se eu gosto do que crio, é entretenimento; se outros gostam, é obra de arte. E sempre sonhei em ser um artista."

"Eu simplesmente odeio perder."

"Apenas me rôo por dentro..."

"Sou displicente demais para cuidar de mim mesmo. Não é de hoje que sei disso, mas detesto pensar que outros também o saibam."

"Tenho medo de tentar, porque pode dar certo."

"Toda planta reflete o solo em que germinou."

"Vaidade das vaidades..."*

"E odeio com todas as forças de meu coração que o seja!"

"Ai, que preguiça...!"**

"Dois pesos, duas medidas; pois é mais fácil apontar os defeitos alheios e esperar o reconhecimento das próprias virtudes do que fazer o oposto."

"Não, eu exigi."



Pontos de vista são como as folhas das árvores, os grãos de areia do mar e as estrelas do espaço: por semelhantes que sejam, nem um único deles existe sem motivo.

* Bíblia Sagrada, Eclesiastes, capítulo 1, versículo 2;

** "Macunaíma", de Mário de Andrade.

15 de set. de 2007

Hypnophagia

"'Eu sei que aqueles que comem o sono se transformam em terra...' Ao ouvi-lo falar assim fiquei arrasado. Eu comia o meu sono e estava completamente arrasado. Não é preciso explicar. Eu comia o meu sono e sentia que pouco a pouco..."

("O Tamanduá", Miguel Angel Astúrias)


Doença ou dom de loucos, no bom e no mau sentido; se os antigos gregos consideravam a epilepsia como provocada pelo toque de um deus, a insônia seria a brincadeira aleatória do demônio, cujo passatempo predileto é atiçar a consciência, essa última e mais catastrófica maldição da existência humana.

Por que o reino das escuras águas primordiais barra-me a passagem quando me deito, apenas para fingir me admitir quando preciso ficar em pé? Será que por eu viver desafiando a barreira entre o sonho e a vigília, desde criança e então sempre, estou condenado a este jogo de gato e rato que se instalou em minha vida para ficar?

O torpor de poucas horas em que caio a cada amanhecer parece apenas complicar minha percepção da realidade, que brinca de esconde-esconde comigo, arrastando-me para o reino do Delírio e tornando cada passo dado um perigo concreto, desmanchando a solidez da vida num carnaval de gárgulas zombeteiras a me provocar com gestos ridículos e obscenos e a gritar meu nome no ouvido esquerdo, sempre no esquerdo, assim que o silêncio me envolve; a cobrir de dúvidas as certezas mais firmes, a transformar em certezas as dúvidas mais nebulosas...

Será essa insinuação de outras realidades emboscadas por trás da realidade desperta real? Será esse outro sentido que sussurra por trás do conhecido um sinal de verdades que a visão clara não capta, que ouvidos livres deste zumbido sub-reptício não apreendem? Terá mesmo a vida, o mundo, tudo, tantas faces assim?

Eu não sonho mais com o labirinto; apenas uma vez vez visitei o inferno de paredes e chão feito de carnes, ossos e vísceras vivas, sensíveis; nunca mais tomei aquele elevador que se move por todos os sentidos firmemente preso em ferragens de uma geometria absurda, nem visitei o corredor cheio de portas, cujos imensos espaços internos não condiziam com a proximidades de suas entradas; não mais caí de balaustradas de prédios ilimitadamente altos, nem voei por ruas impossíveis à noite...

Sou um sonâmbulo a caminhar num mundo real ou estarei desperto no mundo onírico de alguma outra vida adormecida?
Será esse estado intermediário resultado da falta de sono ou de algum outro de meus maus hábitos?
Estarei caminhando pela fronteira do mundo espiritual ou me escondendo do inelutável?
Afinal de contas, existirei de fato ou estou a sonhar acordado que sou?

Estou com sono. Assopro o sol e vou dormir, enquanto a lua não vem...



Inspirado no texto Insones, do Lanark (aí a direita, na Maça Podre, experimentem).

"O verme passeia, na lua cheia..."

12 de set. de 2007

Mais uma de novela

"Caminhos do Coração", da tv Record: minha mãe esperando para assistir CSI Miami, resmungando contra a novela esquisita. Fui conferir; em menos de vinte minutos, vi um bebê com poderes
tele e pirocinéticos como o Legião,
um super velocista como o Mercúrio, um telepata como o Professor X, um teleportador de dentes afiados como o Noturno e uma gritadora como o Banshee (personagens da série de quadrinhos/filmes X-Men)! Honestamente, não sei o que dizer a respeito disso; mas que é estranho ver a tv do bispo Edir mostrar numa novela mutantes com poderes especiais criados artificialmente em laboratório,
isso é!

Sinal dos tempos?

9 de set. de 2007

WEI CHI - ANTES DA CONCLUSÃO


ACIMA: LI, O ADERIR, FOGO
ABAIXO: K'AN, O ABISMAL, ÁGUA

JULGAMENTO

ANTES DA CONCLUSÃO. Sucesso.
Porém, se a pequena raposa,
quase ao completar a travessia,
deixa sua cauda cair na água,
nada será favorável.

IMAGEM

Fogo sobre a água: a imagem das condições ANTES DA CONCLUSÃO.
Assim, o homem superior é cauteloso ao diferenciar as coisas,
para que cada uma ocupe o lugar que lhe é próprio.

LINHAS

Seis na primeira posição significa:
Ele mergulha sua cauda na água.
Humilhante.

Nove na segunda posição significa:
Ele freia suas rodas.
A perseverança traz boa fortuna.

Seis na terceira posição significa:
Atacar antes da conclusão traz infortúnio.
É favorável cruzar a grande água.

Nove na quarta posição significa:
A perseverança traz boa fortuna.
O arrependimento desaparece.
Comoção, para castigar a terra do diabo.
Durante três anos grandes reinos serão dados como recompensa.

Seis na quinta posição significa:
A perseverança traz boa fortuna.
Nenhum arrependimento.
A luz do homem superior é verdadeira.
Boa fortuna.

Nove na sexta posição significa:
Bebe-se vinho em plena confiança.
Nenhuma culpa.
Mas se ele molha sua cabeça,
perderá essa confiança.



Do "I Ching, O Livro das Mutações", tradução e intepretação de Richard Wilhelm.

7 de set. de 2007

Agradecimentos especiais:

  • Johnny, excelente amigo e ex-colega de trabalho; seu blog, Legenda Urbana, me iniciou na blogosfera como leitor e comentarista, e me abriu as portas para um mundo fascinante;
  • Lanark, cuja amizade devo à Internet (e me ajudou a começar a superar o medo de contatos virtuais), também blogueiro com o Agnóstico Vagabundo; em nosso primeiro contato me perguntou se eu tinha um blog, o que me fez começar este caderno de notas;
  • A todos os talentosos autores que tenho conhecido desde então, cujos blogs tenho a honra (e em alguns casos espero vir a ter) de estarem na minha mesa de cabeceira;
  • Aos leitores, blogueiros ou não, que têm me dado o enorme prazer de suas visitas e pelos generosos comentários feitos aos meus rabiscos.

6 de set. de 2007

Agradecimentos:

  • Tim Berners-Lee, pela Internet;
  • Johann Gutemberg, pela imprensa;
  • O anônimo inventor do livro;
  • Toth, Fu-Hi, Odin, Sumé, etc..., pela escrita, onde tudo começou.

3 de set. de 2007

Encruzilhada

“Às vezes, você sonha com as estradas de Destino, e especula, sem propósito algum.
Sonha com os passos dados e com os que não deu.

(“Estação das Brumas”, Neil Gaiman)


Caminhava sem rumo como de costume, ruminando pensamentos soltos, do mesmo modo como tenho vivido. Nunca tive ocupação fixa, mas me considero um escritor, se não de fato pelo menos de direito; mas com um sorriso amargo, lembro o conselho tantas vezes dado pela minha família:

“— Por que não escreve sobre os seus fracassos? Pelo menos não vai passar fome, vai ter bastante papel para comer...”

Meu povo é simpático, não é mesmo? Já nem ligo mais, o que talvez seja um erro; enfim, inevitável, conquanto inútil, pensar na vida. Estou perigosamente perto dos quarenta, o que pode ter me tornado um tanto cínico: passei pela época da rebeldia sem causa, passei pelo socialismo, passei pela época do ateísmo (mas devo confessar, nunca pude acreditar no acaso determinista), poucos de meus heróis foram sacrificados a contento, no mais das vezes eles se acomodaram; e afinal, quem haveria de recriminá-los? A clássica maioria silenciosa? Acho que não.

Uma frase de Oscar Wilde sempre me faz rir sozinho: “Deus, ao criar o homem, superestimou Sua capacidade”; simplesmente perfeito! O que não significa que eu deteste meus semelhantes ou a mim mesmo, apenas sou um tanto cético a nosso respeito; afinal, o que é a história humana comparada com os 400 milhões de anos da estirpe da barata: seria tempo demais para uma inutilidade existir, não? Agora, quanto ao homo sapiens...
São pensamentos como este que me mantêm longe das camisas-de-força, tanto as do escritório quanto as do hospício; também me mantêm longe de uma existência decente, mas, afinal, não se pode ter tudo...
Frases demais para pouca história, melhor resumir
: longe de estar satisfeito com minha vida, sempre estive mais longe ainda de querer mudá-la; e desse modo cheguei à encruzilhada.

Não reconheci os arredores: um campo de capim baixo e poucas árvores retorcidas. Tentava entender como havia parado ali quando percebi vindo em minha direção, pelo braço da esquerda, uma figura bastante estranha. Passo rápido e curto, cabeça pendente e camisa abotoada até o queixo, livros e caixas de CDs atrapalhando ainda mais os movimentos desajeitados. Passou por mim com um olhar desconfiado e esquivo por cima da acne onde ainda pude ver, antes que ele desaparecesse, além do desgosto que minha visão certamente lhe causou, uma sutil perfídia embalsamada.

Aquele era eu mesmo. Ou teria sido, caso me tivesse tornado o nerd que nasci para ser.

Num lampejo de identificação, conheci os sentimentos daquele sujeito bizarro: vivia feliz como um pinto no lixo, mesmo sendo um mero farrapo de ser humano e saber disso; ainda assim, a criatura de cabelo escovado encontrou motivos para me desprezar... Talvez estivesse reagindo à avaliação que eu fazia do seu modo de vida: sempre me considerei afortunado por ter escapado da síndrome de gênio que me quiseram atribuir à época escolar (antes era considerado retardado, como os autistas eram então chamados; depois, apenas louco).

“— Pff! Difícil dizer qual de nós ficou mais constrangido em ver o outro...”

Ainda pensava no que fazer quando do caminho à direita surgiu outra figura, andando num passo de pantera bêbada. De novo, nenhum de nós se olhou diretamente nos olhos, com uma diferença: enquanto o nerd apenas evitava uma imagem que lhe era penosa, eu e este procurávamos subterfúgios para jogar a responsabilidade do não reconhecimento mútuo no outro. O novo eu parecia uma imagem refletida no espelho, exceto que havia algo de profundamente mal encaixado em si, algo que nem mesmo minhas contradições admitiriam. Então, mais uma vez, eu soube.

Este outro eu havia sucumbido à incontinência urinária noturna que o perseguiu até a adolescência, à ilusão de que sofrera abusos de algum modo por parte de algum familiar e à insensibildade emocional. Ao passar por mim, tive a visão de sua vida, que se resumia ao modus operandi de sua obsessão. Encontrava pessoas em praticamente qualquer lugar, hora e situação, sem fazer distinção de sexo, etnia ou classe social; seu único limite era a idade, ignorava crianças. Então fazia o que a voz lhe havia ensinado: com um canivete suíço, extraia-lhes os olhos, que colocava nas palmas de suas mãos e costurava-lhes as pálpebras, orelhas, narinas e bocas, arranjando os cadáveres em posição fetal. Era tão metódico que jamais deixava uma só pista para as autoridades e, a depender do perfil das vítimas, jamais seria apanhado: do ponto de vista dos investigadores não havia um único traço comum ligando as pessoas que ele revelava. Apenas ele e a voz sabiam que havia.

Demonstrou apenas surpresa ao perceber quem eu era (estou certo de que ele, como o cê-dê-efe, tiveram de mim a mesma profunda compreensão que tive deles). Seria loucura dizer que este eu fosse feliz; porém, em toda a minha vida, jamais conheci alguém com tamanho senso de objetivo ou tão bem ajustado à finalidade de sua existência.

“...até hoje não sei como não me caguei todo à sua passagem...”

Ainda cruzei com três outros espectros de mim mesmo, vindos do caminho em frente: um músico, um ocultista e um empresário. Todos me cumprimentaram com a minha mesma reserva efusiva (seja isso o que for); percebi que eram todos profundamente frustrados em suas ambições, pelo simples fato de tê-las levado a sério. Sinceramente, nada senti por eles; o melhor que posso dizer é que eram exatamente o que eu já quis ser, e que isso simplesmente não valia a pena.

Aquela procissão de alter egos estava me cansando, sem dizer o quanto me assustava; olhei para trás, procurando o caminho de volta. Nada. Quando me voltei para a encruzilhada, vi o caixão bem no meio.

Sorri tristemente, me aproximando sem medo. Naquele pequeno caixão estava o corpo de uma criança de 13 anos, o único que havia ignorado aquela misteriosa presença no alto do prédio onde subi (melhor dizendo, subimos), planejando um suicídio que a curiosidade incutida pela presença invisível evitou; a mesma presença que apenas um de todos nós não só ainda sentia, mas costumava ouvir...

Subitamente, o ar me faltou e o mundo começou a girar.

Sobre o caixão havia um minúsculo e palpitante embrião humano, de poucas semanas de vida. O embrião que absorveu um outro embrião no útero da mãe.

“Eu disse um outro embrião? Aquela era, foi, teria sido a minha irmã gêmea...”




Minutos ou séculos depois, não sei como estava em frente a minha casa, a chave do portão na mão, nos ouvidos a balbúrdia de sempre da vizinhança; a pouca distância, um cachorro e uma menininha suja de terra me olhavam como se eu tivesse acabado de brotar do chão.

Entrei e, no quarto escuro e empoeirado, liguei o computador e comecei a escrever. E nunca mais parei.


Desde que li o conto “El otro”, n’ “El Libro de Arena” de Jorge Luis Borges tive vontade de escrever uma história de Doppelgänger; apenas me veio à cabeça uma encruzilhada. Depois de ignorada por mais de dois meses, eis que sem aviso essa idéia tornou-se o que acabaram de ler, numa tarde morta e ressecada como asas de iguanas.

1 de set. de 2007

Teoria de conspiração n° 132, ou
No túnel do tempo

  • Multiplicação de estados da “Federação” (talvez querendo acompanhar o ritmo dos municípios), numa aparente volta ao sistema de Capitanias Hereditárias;
  • Entrega do patrimônio nacional a grupos estrangeiros (em troca do abatimento das “dívidas externas e internas”);
  • Transformação do país em latifúndio produtor de cana-de-açúcar* (aproveitando o pretexto do aquecimento “global” e do fim do ciclo de extração petrolífera);
  • Estabelecimento de um posto de multiplicação de capital privado via especulação financeira, além da “lavagem” de grande parte do dinheiro ilegal em “circulação” no mundo (do consumo);
  • Esfacelamento da (pouca) soberania nacional com acordos unilaterais como a ALCA e promessas de assento no conselho “de segurança” da ONU e no Grupo dos 8 (maiores países exploradores do trabalho humano e da Natureza devastada);
  • Ensaios pífios de golpe de Estado via grande mídia e “movimentos populares” de minoria (se estendendo à Internet inclusive);
  • Desmonte da fraca rede de segurança social, direitos trabalhistas e de serviços públicos, em favor das mais desonestas e ineficientes corporações “prestadoras de serviços” internacionais;
  • Lavagem cerebral em todos os meios de comunicação e áreas de ensino (com o surgimento de “formadores de opinião” como moscas!) através de slogans e palavras de ordem como globalização, competitividade, flexibilização de leis, mercado, responsabilidade social e fiscal, inclusão digital e/ou no consumo, modernidade, emprego, pró-atividade, etc;
  • Insinuações (ameaças veladas) de intervenção internacional (a propósito de qualquer crise inventada no país)...

Agora só falta um gringo qualquer desembarcar por aqui e declarar “descoberto” o Brasil.

De novo...*

Evangelho segundo um Amnésico

Tomo primeiro: Do Inferno

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

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I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.

I-O Inferno é repetição.


Finda o segundo capítulo.