Hai Kai?
Acordei tarde hoje (nota: algum dia da semana passada). Levantei-me; de passagem pela sala, peguei um cigarro, fui até a cozinha em busca do sagrado café. Sobre a mesa, perto da garrafa térmica, o habitual bilhete lacônico de minha mãe, que me informa o que devo comer naquele dia.
Ela tem um jeito curioso de escrever; desta vez, me dizia que o que havia feito estava na panela depressão (ênfase minha).
Passado o choque inicial, fiquei ali parado, divagando. Panela/Depressão? Panela depressiva? Panela deprimida? Panela deprimente? Depressão, pá nela?
Como janelas popup, idéias desse jaez pipocavam em minha mente. Apareciam e desapareciam. Não trouxeram idéias novas, não suscitaram nenhum raciocínio. Apenas vinham e iam. Sem conseqüências. Peguei o café, voltei para o quarto, acendi o cigarro, consumi os dois, voltei a dormir.
Sem comer.
1 contrapontos:
Ronan,
Esse foi o primeiro texto seu que chamou minha atenção.
Manhã, bilhete de mãe, cheiro de café, surpreendente observação!
Amigo, grande abraço!
Postar um comentário