De volta, afinal!
(Então, podemos recomeçar...?)
Diletos leitores! É um prazer voltar à sua companhia depois de uma ausência de mais ou menos um ano, se não me falha a memória! Não esperava ser silenciado por tanto tempo, mas tive uma surpresa ao chegar ao fim-de-mundo: um defeito na linha telefônica, que a operadora levou três semanas para consertar...
Como têm passado? Faço votos que 2008 traga a cada um de vocês aquilo que desejarem, seja realização profissional, independência econômica, crescimento pessoal, satisfação afetiva, prazer (ou dor, de acordo com sua índole)... o que quiserem, enfim: os portões do Tempo estão abertos e o espaço entre as estrelas arcaicas é o limite.
Senti muita falta da blogosfera, lá onde estive; tentei manter o contato, mas minhas circunstâncias, que sempre gostaram de brincar comigo, me impediram de deixar pelo menos uma mensagem a cada um de vocês. Àqueles que eu não consegui alcançar, peço sinceras desculpas. E espero poder receber notícias de todos em breve.
Ainda estou sob a influência da síndrome de fim de ano, um mal levemente aparentado com a licantropia*; seus sintomas são conhecidos: depressão generalizada, euforia impertinente, esperança galopante (as promessas!) e no meu caso, absoluta falta de inspiração e total falta de autoconfiança. Devo dizer em minha defesa, porém, que não faço tais promessas; fiel ao meu caráter irrealista, prefiro passar o ano fantasiando ser outra pessoa (ainda que não saiba, até o presente momento, que pessoa seria essa). Veremos o que o novo ano trará...
O caderno de notas está aberto de novo; é sempre um prazer tê-los revirando-o!
*Psiquiatria: Doença mental em que o enfermo se julga transformado em lobo.
Fonte: Dicionário Aurélio Séc. XXI.
4 contrapontos:
Bem vindo. E Feliz 2008, msm já sendo fevereiro...rs
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http://emlinhas.blogspot.com/
EM LINHAS...
Quando as palavras se tornam o nosso mais precioso divã.
Novo texto: História de Um Quarto Aberto
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Estarei à espera por novos textos. Abraço!
Já me sinto mais aliviado em saber que você retornou de sabe-se lá onde. Pensei que houvesse acontecido algo terrível, como perda total do seu disco rígido e falência dessas peças que quando juntas fazem o computador funcionar. O que seria de um artista sem suas tintas e pincéis?
E esse texto de retorno conseguiu ser muito inspirado. Espero pelos frutos colhidos nas noites insones pela súbita inspiração.
Mas, sobre eu ser sarcástico num dia e lírico no outro, acho que é mais uma teimosia, um insistência minha do que uma capacidade. Talvez um dia, quem sabe?
Abraço. E é bom lê-lo de volta.
O que escrever depois do Carlos?
Bom, posso acrescentar que a nossa motivação de escrever em um blog em muito se sustenta no feedback, e que quando um blog irmão fica ocioso, a blogosfera (em um círculo mais próximo, e não a global), fica meio sem graça.
Este é o pacto invisível. Vê se não para de escrever por aqui, ok?
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