A garrafa vazia, por William Aytoun (1813 - 1865)
Ah, liberdade! como te assemelhas
A esta grande garrafa sobre a mesa,
Que ontem, de adega estrangeira,
Veio cheia de forte cerveja inglesa!
O toque do aço — a mão — o jorro —
Espoucar que o longe e o perto emparelha —
Uma emoção selvagem — líquido arroubo —
E eu bebi desta cerveja inglesa!
E o que resta? — Uma bilha vazia!
Sem que alegria ou vida nela esteja,
Templo em que deus algum habitaria —
Somente a lembrança da cerveja!
Slainte!*
2 contrapontos:
The Empty Bottle
Ah, liberty! how like thou art
To this large bottle lying here,
Which yesterday from foreign mart,
Came filled with potent English beer!
A touch of steel — a hand — a gush —
A pop that sounded far and near —
A wild emotion - liquid rush —
And I had drunk that English beer!
And what remains? — An empty shell!
A lifeless form both sad and queer,
A temple where no god doth dwell —
The simple memory of beer!
*Brinde irlandês.
A liberdade lembra uma barata, todo mundo quer esmaga-la, porque lhes parece nojenta e cheia de braços, pode contaminar e da aflição quando ela se aproxima de você.
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