"'A Vinda do Dia' — 'No Salão da Lei/Verdade'"
"Glória a ti, Ó Grande Deus, Deus de Maati1, eu venho a ti, Ó meu Deus, para que possa conhecer tua benevolência. Eu te conheço, e eu conheço teu nome, e os nomes dos Quarenta e Dois2 que vivem contigo no Salão de Maati, que têm a custódia dos pecadores e consomem seu sangue no dia do julgamento ante Un-Nefer3... Vê, eu venho a ti, e testemunho a verdade diante de ti. Eu combati o pecado por ti. Eu não pequei contra os homens. Eu não oprimi o sangue de meu sangue. Eu não fiz o mal no lugar de verdade4. Eu não caminhei com os ímpios. Eu não propaguei o mal. Eu não despojei os oprimidos de seus bens. Eu não fiz aquilo que os deuses abominam. Eu não caluniei um criado diante de seu senhor. Eu não causei dor a nenhum. Eu não permiti a nenhum passar fome. Eu não levei nenhum às lágrimas. Eu não cometi assassinato. Eu não levei nenhum a cometer assassinato no meu interesse. Eu não infligi dor a nenhum. Eu não despojei os templos de suas oferendas. Eu não furtei o quinhão dos deuses. Eu não roubei as oferendas aos mortos. Eu não me entreguei à fornicação. Eu não me poluí nos lugares sagrados ao deus de minha cidade. Eu não falseei na pesagem do grão. Eu não aumentei nem diminuí a medida da gleba. Eu não usurpei os campos de outrem. Eu não fraudei os padrões de pesagem. Eu não torci o ponteiro das balanças. Eu não tirei o leite da boca das crianças. Eu não tirei o gado do pasto alheio. Eu não cacei os pássaros sagrados aos deuses. Eu não peguei peixe com a carne de sua própria espécie. Eu não represei a água que deveria fluir. Eu não vazei a represa com canais. Eu não extingui o fogo que deveria arder. Eu não alterei as datas prescritas das oferendas de carne. Eu não escondi o gado destinado às oferendas. Eu não repeli o deus em suas manifestações. Eu sou puro. Eu sou puro. Eu sou puro. Eu sou puro...."
4 contrapontos:
eu reconheci...
=]
Eu o reconhcí um puta covarde.
"Você faz da necessidade uma virtude: soterra profundamente seus sentimentos e depois, por não experimentar nenhum ressentimento, supõe-se um santo".
Nietzsche
"Glória a ti, Ó Grande Amnésico..., eu te conheço, e eu conheço teu nome..., — Tú tens a fórmula para saírmos de nossa estreiteza mental, Ó Grande..., perdoe-nos pela imperfeição de nossa criação, e..., ajudai-nóis!.
Se essa moda pegasse por aqui ia ter gente fulminada antes de acabar a saudação...
Um texto com a sabedoria dos milênios.
Postar um comentário