Politicando
Política: A arte de convencer aos outros que se é mais sabido, honesto e pobre do que na realidade se é;
Capitalismo: Uma insistência criminosa de vender cruzeiros marítimos a bordo de peneiras;
Comunismo: Uma tentativa neurótico-obssessiva de contruir uma peneira à prova de naufrágios;
Sociedade organizada: Uma canção que provoca sono em quem ouve e pesadelos em quem canta;
Quarto poder: Piada de mau gosto contada na boca do caixa das empresas de notícias;
Partidos: Clubes de investidores em esquemas tipo “pirâmide”;
Eleição: Ritual de confirmação de incompetências;
Democracia: Tal como o churrasco grego, o fato de ser nojenta e intragável não impede que a população a engula;
Ditadura: Vox Populi, vox Dei: “Éramos felizes e não sabíamos...?”;
Nação: Abreviação infeliz de “negação”;
Soberania: Uma espécie de riqueza: “Um tolo e seu dinheiro nunca ficam muito tempo juntos”;
Cidadania: Uma arma apontada para a cabeça do próprio dono;
Progresso: Apesar das ambições grandiosas, nunca chegou mesmo a progredir;
Ordem: Atitude de quem não sabe pedir;
Baderna: Atividade principal do poder público, nem sempre é seguida à risca;
Lei: É dura e não se aplica a todos;
Globalização: Privatização de lucros, socialização de prejuízos e justificativa para a incúria administrativa;
Guerra: Negócios são negócios, humanidade à parte...;
Terrorismo: Ferramenta administrativa de Estados fracos e Exércitos fortes;
Político: A ambição recompensada;
Povo: A ambição frustrada;
Governo: A droga mais viciante que a humanidade conhece — e a mais mortal também.