De muros e camisas-de-força
"Filosofar a golpes de machete pode ser muito perigoso!"
Assim pensava Zaratustra Jr. enquanto observava os loucos passearem no ensolarado pátio do hospício. Ele está aqui para solucionar o dilema que sua "missão", como ele a chamava, havia criado.
Em sua caminhada, havia observado as pessoas. Muitas delas lutavam pela vida, uns com maior dificuldade que outros, mas todos lutavam; ouvia suas queixas, testemunhava suas alegrias, tentava entender seus motivos. E percebia que além desses muitos, havia uns poucos que apenas gozavam a vida; estes poucos de modo algum lutavam, pois descobriram o modo de usufruir de benefícios que não estavam à disposição de todos. Faziam isso explorando as outras pessoas.
Zaratustra Jr. observou os muitos e os poucos. E os chamou de loucos.
As pessoas ouviram Zaratustra Jr. bradar contra a loucura do mundo. E ficaram perplexas: como alguém ainda podia ser ingênuo a ponto de sonhar que a realidade poderia ser modificada com meras palavras? Acaso seria aquela figura esquisita e barulhenta mais capaz de organizar a vida e a sociedade do que todos eles juntos? Acaso teria todas as respostas, conheceria mesmo todas as dúvidas que a própria humanidade ainda estava catalogando? Acaso se achava um super-homem?
As pessoas ouviam suas palavras arrevesadas. E o chamaram de louco.
E agora, quem é o louco, afinal?
O que é ser louco?
Aqui, pois, está Zaratustra Jr., apartado da grande sociedade humana, confinado entre os ditos alienados, tentando definir a sanidade pela loucura, sob o martelo dos deuses...
13 contrapontos:
Pois que ele seja louco, que roube o martelo dos Deuses e atinja a cabeça de todos eles.
Para mim, mais vale essa loucura admirável, bela e minoritária, do que a maioria comodista e burra.
Beijo meu.
Ps: Não precisa de desculpas. Sempre vou querer ler-te, não importando o teu humor.
Grande série essas dos dois últimos posts. E assim falou Zaratustra Jr.!
Cara, falar nisso, você leu o Quando Nietzsche chorou? Presta?
Abraço
Show de postagem. Tomara q ele nao enlouqueça pensando na loucura do mundo...rs
Tem uma surpresa pra vc no meu blog. Qdo puder, confira!!!!
Abraço!!!
http://emlinhas.blogspot.com/
aiaiaia. as tuas divagações Nietzscheanas me deixam zonza......começo a refletir se n sou, de fato, uma alucinada que pensa ser sã.
Zaratrusta Jr ainda vai ter que reverberar muito para me convencer disso.
rsrsrsrsrs.
Como o colega de cima, tô achando demais os dois últimos posts.
Amo teus textos.
Abraços.
Definir algo pelo seu ocntrário é possível,
mas o ocntrário da sanidade não é a loucura, e sim a falta de sanidade.
Mesmo assim ainda espero que Zaratustra Jr encontre as respostas para suas afirmações.
Agora que ele não está por perto posso comentar.
Vocês sabem que ele não vai ter nenhuma resposta que não inventar, não é mesmo?
De qualquer forma, deixemo-lo com suas dúvidas, se assim lhe apraz.
Pode até ser divertido...
Confesso que tenho dificuldade em comentar seus textos...Mas são tãããõ brilhantes....!
O Zaratustra Jr. é tão simpático (e se parece tanto com pessoas que eu conheço..rss), que não me surpreende o sucesso que está fazendo..
Quero a continuação, pra testar minha lucidez..
Beijos
pois é amigo
o que é ser louco?
durante a idade média eles eram considerados homens sagrados sabia? a loucura era algo divino, pq o louco era incapaz de mentir...
a loucura só virou doença a partir do século XIX quando a psiquiatria se instala como um elemento da medicina e com Freu e suas análises...
outra coisa: palavras mudam o mundo? isso é coisa de louco não?
Há, eu mudo o Blog, mudo o Nick e esqueço de avizar, perdoe-me ^^", acho que estou ficando distraído.
Obrigaod pelos elogios,
bem, o fim do The Universal, foi na impulsividade, ele me estafou, então mandei o dito cujo para um lugar feliz.
PS: Para mim o mundo irá acabar em um barranco cheio de lasanha ^^
Vim atrás de textos.........kd?
Saudades de tuas divagações satíricas em torno de temas filosóficos.
Bj
Ah! Vc tá linkadísso nos meus cantos!
;)
Opa! Gostei da HQ!
Poderia ter previsto aquele final, mas me surpreendeu!
Que bom que muitos lembram do NP com esse carinho.
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