2 de abr. de 2011

Sláinte

Brindemos!

Aos Deuses desconhecidos, que a extinção de seus adoradores levou de volta às trevas do Esquecimento.

Às arcaicas Estrelas cuja luz não há de brilhar sobre a escuridão desse nosso quadrante do Universo nos próximos mil anos.

Às tenebrosas profundezas da Mente, onde Maravilhas e Horrores inauditos conversam furtivamente.

Às sombrias fontes da Vida, em sua eterna luta por alcançar o transitório fulgor da Existência.

Ao Tempo, que teme apenas as obscuras Pirâmides.

Ao Pó em que hei de me converter, no abismal ventre da Terra Mãe.

Ao Caos.

Brindemos!

0 contrapontos: