Sal Amargo
Aparta-nos da multidão ao destacar o que há de igual em nós
Cheia até a borda é a vida
quando não se sabe viver
Ontem nós não somos
vimos o futuro passar e nem adeus acenamos
Hoje se fez tarde nas décadas
de intragável silêncio
Rompantes sem importância fazem valer a pena
Donde vamos buscar histórias de preencher o tempo
sem saber caminho ou razão
Exibindo a marca de nascença que
nos traz a morte
Sobre nossas cabeças um sol
que sabe a escuridão e doce enfado
E uma mulher abre mão de si como todas abrem
(dor de cabeça de fome e tabaco que me traz novas linhas
enquanto pedestres e bicicletas passam por mim)
Não levamos nossas fronteiras aos céus
visto que os céus não alcançamos
Somos criaturas do chão sonhando
o dia que há de amanhecer em nossa consciência
Apaga a luz e vai dormir
7 contrapontos:
eita sumido!
"o dia que há de amanhecer em nossa consciência..."
Por onde tens andado? Tá sumido!!!
Bjão e um ótimo começo de semana
Estou aqui, mas não estou, entenderam? Não?
Traduzo: sem internet.
:(
Se está sem internet como continua postando?
...Cyberxamanismo?
Apego ao dever.
E uma ajudinha do governo estadual, também...
;)
Se eu pudesse resumir o que aprendi da vida nesses últimos tempos, diria que "rompantes sem importância fazem valer a pena".
Muito bom.
Abraço
No meu caso seria "apaga a luz..."
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